Escrita livre que, convida a pensar e sentir. Com a Escrita, empreendo fugas oportunas. Atribuo interesse aquilo que parece não ter interesse nenhum. Entendo que, a genialidade é mesmo essa. A Escrita Gourmet tem o seu próprio paladar mas, nem todos o saberão entender. Provavelmente, só os espíritos mais sensíveis encontrarão afinidades, semelhanças, identificação, emoções, realidades diversas, meio mundo, todo o mundo. Encontrarão aquilo que, a disponibilidade dos seus espíritos permitir.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
E a Saga continua....
E a Saga continua. Os que querem falar. Os que são impedidos de falar. Os que interrompem. Os que são interrompidos. Os que se acham donos da palavra. Os que ficam em silêncio por opção. Os que te observam e medem tuas reações com intensímetro. Os que preferem ficar em silêncio e não se comprometer. Os que nem sequer tentam falar. Os que promovem a discussão para agitar mais as águas. Os que aguardam a vez de falar. Os que tomam partido. Os que não tomam partido. Os que se manifestam em privado e em particular. Os que só falam se tiverem platéia. Os que convocam os outros a falar. Os apressados. Os Ansiosos. Os Enfadados. Os Conflituosos. Os Temperamentais. Os Tranquilos. Os Emotivos. Os Frívolos. Os Indiferentes. Os Distantes. Os Ciumentos. Os Invejosos. Os que são lembrados. Os que ninguém se lembra. Os Desinteressados. Os Responsáveis. Os Preguiçosos. Os Irresponsáveis. Os Materialistas. Os Despojados. Os Persuasivos. Os Verdadeiros. Os Sinceros. Os Profundos. Os Superficiais. Os Falsos Moralistas. Os Opinion Makers. Os Altivos. Os Modestos. Os Humildes. Os Sabichões. Os Fundamentalistas. Os Followers (Seguidores). Os Perseguidos. Os que perseguem. As Vítimas. Os Caça Likes. Os Presunçosos. Os Fundamentalistas. Os que pensam pequeno. Os que pensam out of the box. Os Executantes. Os Pensadores. Os Banidos. Os Contidos. Os Desbocados. Os Perfecionistas. Os vai assim mesmo e os Inocentes que acabaram de chegar e os acompanham para todo lado e com eles querem estar.
The Bad Ones
O Meu Filho insiste para que lhe conte histórias. Não escolhe o melhor momento, nem o melhor contexto. É na base do quero que me contes agora mesmo, em ambientes de ruído com muita gente ou pior, em ambientes de silêncio com muita gente também. E curiosamente (ou não) os seus personagens favoritos são os maus da fita ou em "Strong Language", The Bad Ones.
Rufem os tambores, porque os eleitos são: Bruxa Má e Lobo Mau.
As melhores histórias são aquelas onde estes dois protagonizam. Afinal, dos bons não reza a história.
Nem vale a pena tentar suavizar suas presenças pois vai tirar toda a graça, que eles parecem ter para o Meu Filho. A minha tentativa de o poupar a pesadelos redundou numa frustação conjunta. Eu falhei porque não soube contar a história que ele queria ouvir e Ele amuou porque a história não soou como ele queria.
Tentei de novo, desta vez sem filtros e com efeitos sonoplásticos. Foi Libertador. Acho até que me empolguei.
Quando terminei, Meu Filho estava a tentar processar não só a história mas também, a minha transformação. O que é que eu fiz? Pensei Eu.
Após uma breve paralisia sensorial, surge o rigor jornalístico de um miúdo de quatro anos, que me deixou bloqueada.
E a Bruxa Má vive sozinha ou acompanhada?
O Lobo Mau vomitou a Avózinha?
Que idade têm?
O Lobo Mau e a Bruxa Má vão à Escola?
And so on...
Questões práticas de uma acurada pertinência histórica, direi Eu. :)
Rufem os tambores, porque os eleitos são: Bruxa Má e Lobo Mau.
As melhores histórias são aquelas onde estes dois protagonizam. Afinal, dos bons não reza a história.
Nem vale a pena tentar suavizar suas presenças pois vai tirar toda a graça, que eles parecem ter para o Meu Filho. A minha tentativa de o poupar a pesadelos redundou numa frustação conjunta. Eu falhei porque não soube contar a história que ele queria ouvir e Ele amuou porque a história não soou como ele queria.
Tentei de novo, desta vez sem filtros e com efeitos sonoplásticos. Foi Libertador. Acho até que me empolguei.
Quando terminei, Meu Filho estava a tentar processar não só a história mas também, a minha transformação. O que é que eu fiz? Pensei Eu.
Após uma breve paralisia sensorial, surge o rigor jornalístico de um miúdo de quatro anos, que me deixou bloqueada.
E a Bruxa Má vive sozinha ou acompanhada?
O Lobo Mau vomitou a Avózinha?
Que idade têm?
O Lobo Mau e a Bruxa Má vão à Escola?
And so on...
Questões práticas de uma acurada pertinência histórica, direi Eu. :)
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