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quinta-feira, 18 de maio de 2023

O Amor nunca se apazigua

No Amor conjugal há as cobranças, as entregas desiguais de afeto, mimo, compreensão, as heranças genéticas de cada um, as crenças de um e de outro, os diferentes modos de estar, a forma como pensamos e comunicamos, os nossos gostos pessoais, as nossas embirrações, as famílias, antes de nós, os filhos de ambos a reclamar, a tesouraria, os gastos, a casa, a arrumação, as avarias, os sonhos adiados, os equilíbrios necessários e os equilíbrios possíveis, o arrefecimento após as discussões, o arrefecimento das nossas loucuras, a vida em curso e nós dentro dela.

É uma empreitada sem fim determinado.

Uns dias apetece fugir, sem olhar para trás e largar tudo. Noutros dias, achamos que pertencemos aqui e ele/ela é o tal/a tal e não há lugar a arrependimentos, só amor.

O "Para Sempre" é muito tempo, é carga pesada e, por vezes, acontece que a frequência de cada um é diferente e as dissonâncias podem ser muito incómodas.

O Amor é como um músculo fibroso com terminações nervosas muito sensíveis.

O Amor não resiste a tudo, nem permanece igual e há quem se esqueça que ele é a seiva da vida e tente banalizá-lo.

Temos que aceitar que nem sempre estamos aptos para amar, primeiro, precisamos cuidar do que temos cá dentro mas isso demora tempo e nós reclamamos companhia para crescer e o desafio é, mesmo esse, estabelecer equilíbrios funcionais.

Há dias que o Amor parece ter tirado férias e há outros, que escorre das veias e não há forma de estancá-lo. 

O Amor conjugal nunca se apazigua e é preciso muito jogo de cintura para lidar com ele.

Creio que havemos de chegar a um lugar em que ele, o Amor, vai estender suas asas e planar sem tormentas mas, até lá, é preciso viver os desafios que ele nos reserva.


Acordei o mundo

Najla tinha muita dificuldade em dormir. No seu entender, a vida podia acabar se se deixasse adormecer. Uma convicção implantada, desde a m...