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domingo, 13 de março de 2011

O divã das emoções

Soltar sentimentos, falar abertamente, contar experiências, desabafar, quebrar silêncios, expulsar o que incomoda interiormente, sem medos, liberta-nos. Para mim é uma catarse.
O ambiente bastante acolhedor, ajudou a esta interacção de espíritos sensíveis que se cruzaram num momento das suas Vidas, de alguma fragilidade e que carecia de um novo ânimo. Em silêncio, fomos ganhando empatia uns pelos outros e reconhecendo uns nos outros, essa qualidade de seres humanos especiais que privilegiam o crescimento pessoal. Um motivo forte esteve na base deste nosso encontro semanal que virou uma necessidade prazeirosa, mais do que um compromisso com objectivos concretos. Conscientes da importância generalizada daquelas sessões e da sua projecção nas nossas Vidas, nas mudanças produzidas, como consequência da nossa participação activa na discussão das várias temáticas, que facilmente encaixamos numa ou noutra siuação dos nossos dias, sem querer cultivamos uma ligação de comunidade com objectivos comuns.  Diferentes perspectivas desarrumaram o nosso pensamento sedimentado e pouco estimulado para outras realidades. Essa foi uma das muitas vantagens que pudemos usufruir com a nossa colaboração. 
De perfeitos desconhecidos passamos a confidentes e convertidos a uma voluntariosa humanidade. Não havia competição, evidenciação, afirmação, intransigência apenas boa vontade, disposição, curiosidade e muita solicitude. Confesso que o meu sonho de adolescente sempre foi formar um grupo secreto do tipo "Death Poets Society" e este apesar de não ter sido secreto foi um encontro de almas cativantes, que se expressaram como certamente nunca o tinham feito antes e isso tem algo de único e mágico.
Agradeço a todas elas esta convivência próxima e a oportunidade de partilhar a minha riqueza interior. Sem excepção, cada um de vocês retirou o melhor de mim e fez-me acreditar que afinal eu sou melhor do que aquilo que me acho.
Custou-me ter que me despedir, mas acredito que iremos repetir a proeza e perseguir a felicidade inside us que transparece.
Até breve!    

Acordei o mundo

Najla tinha muita dificuldade em dormir. No seu entender, a vida podia acabar se se deixasse adormecer. Uma convicção implantada, desde a m...