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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pensamentos Soltos


1. Ideais não há.

2. Pessoas ideais também não.

3. Ser Feliz é uma escolha.

4. Justiça demorada perde eficácia.

5. Sonho nem sempre vira realidade mas, pode aproximar-se.

6. Amar nem sempre faz bem mas, não Amar faz pior.

7. Desistir atribui razões aos outros e retira-nos autonomia.

8. Acreditar alivia-nos do peso da realidade.

9. O Medo é um mecanismo de defesa que nos impede de viver plenamente.

10. Tolerar não implica aceitar mas, admitir que nem tudo pode ser mudado.

11. Amarmo-nos com base no que os outros pensam é doentio.

12. Quanto mais complicado mais interessante.

13. Normas existem para dosear a nossa liberdade.

14. Recaídas são fraquezas de quem não se sabe amar.

15. Solidão maior sente aquele que não se aceita e se acha diferente.

16. Dúvidas são atalhos para chegar à Verdade.

17. Envelhecer é um processo ingrato. Quando finalmente nos tornamos mais sábios para encarar a Vida, impedem-nos de Viver.

18. Crescer faz doer.

19. Vontade promove dinâmicas que desencadeiam acções, que por sua vez produzem resultados.

20. Cantar bem espanta Todos os Males.

21. Cantar mal espanta Todos os Males e também a freguesia.

22. Viver sem ânimo rouba-nos qualidade de Vida.

23. Perder vira derrota quando nos deixamos afectar e o encaramos como uma facada no nosso ego.

24. Orgulho benigno é a defesa do que é Bom e sagrado em nós.

25. Orgulho maligno é a defesa de tudo aquilo que é Bom e Mau em nós e não abdicamos de o sujeitar aos outros.

26. Perder ou falhar são aproximações à perfeição.

27. Tentação é o desejo suprimido.

28. Beleza sem conteúdo agrada mas não convence.

29. Serenidade é o estado de quem aprendeu a não guardar a dor.

30. Saudade é o alerta para as nossas dependências afectivas.

31. Humor é a camada fina onde se alojam as emoções.

32. Riso e choro são duas expulsões emocionais antagónicas mas, altamente libertadoras.

33. Amizade sem dedicação perde eficácia.

34. Culpar os outros pelo que não souberam ser ou não puderam ser, não nos isenta de responsabilidades para com aquilo que provocamos.

35. Indiferença é o castigo dos nossos inimigos.

36. Vingança é o tributo aos nossos inimigos.

37. A Esperança recupera o que julgavamos perdido.

38. O silêncio aprofunda o que ficou por dizer.

39. Doçura é candura.

40. Tudo e nada expressam muita coisa.

41. Inteligência conjugada com esforço traz mais proveitos.

42. Sorria mesmo sem motivo, não tardará a saber porquê.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Crise ou Susto



Fala-se tanto em Crise e pior fala-se numa Crise Mundial sem precedentes. Os Chefes de Governo anunciam medidas austeras que implicam uma inevitável descida do nível de vida da classe média. A Crise tem sido um estandarte convenientemente invocado para justificar maus resultados ou falta de iniciativa, que tem conduzido à inacção geral. Paralisamos cada vez que esse vocábulo de cinco letras é proferido e, não são raras as vezes, em que este é aplicado em contextos diversos.
A força desta palavra tem sido tão devastadora, que eu atrevo-me a propor aos nossos dirigentes políticos a sua irradicação de todos os dicionários, manuais escolares, boletins económicos, wikipédias, relatórios, livros, cabeçalhos, notas de rodapé, anotações, apontamentos ou quaisquer subliminares chamadas de atenção para o estado em que nos encontramos.
Se mesmo assim esse palavrão continuar a ser usado como pregão, apesar da sua proibição então, nesse caso, teremos que abafá-o com um som tão estridente que os faça arrepender de ter ousado reproduzi-lo.
Crise tornou-se uma obssessão incapacitante e atrofiante, que ecoa por todo o lado. Se destronarmos o título desta palavra e trocá-la por outra mais leve, mais soft, menos catastrófica, retirando-lhe essa qualidade de Queen of Drama, então teremos algum sosssego e ânimo para sair do negativo.
Em vez de Crise chamemos-lhe Susto. Soa menos definitivo. Susto pode indicar alerta para reagirmos depressa e bem. Por mim fica Susto. Deste modo, consigo acreditar num futuro melhor para mim e para as gerações seguintes. 

Loucura



Nunca sentiram estar a enlouquecer.
Não falo apenas do ritmo acelerado da semana ou sequer dos horários a cumprir, dos compromissos estabelecidos, das regras de boa conduta, dos sorrisos forçados, das poucas horas de sono, do trânsito, do café da manhã apressado, do trabalho acumulado na secretária, do telefone sempre a tocar sem sossego, do elevador que tarda em chegar à minha chamada e o relógio a ditar o compasso. Falo da mesmice dos nossos dias, sempre tão iguais, sem lugar ao inesperado. É tão irritante.
Até a cor da caneta a uso é sempre a mesma. As únicas opções são azul ou preta. E se de repente eu eleger a caneta vermelha para assinar documentos, para tirar apontamentos, para preencher espaços em branco, para sublinhar, para riscar, para libertar pensamentos? Certamente, seria internada numa instituição para doentes mentais inimputáveis e isolada numa cela de decoração minimalista. Quanto menos houver para arremessar melhor, não vá eu ameaçar fazê-lo.
Às vezes dá vontade de agitar com aquilo que permanece igual.
Roupa do avesso também seria uma boa prática para quebrar com o esquema rígido com que assentamos nossas Vidas. Apesar de eu achar que esta iniciativa é saudável para despistar a loucura eminente, haverá quem não pense assim. A maioria estranharia e me aconselharia a recorrer a ajuda psiquiátrica. Este exagero apenas serve para reflectir o quanto nós estamos formatados a reproduzir determinados pressupostos e quando nos desviamos para outras formas de comportamento, resulta estranho e anormal.
Estas duas novas sugestões comportamentais radicais e quiçá absurdas, apenas justificam a nossa relutância em mudar.
Acho que essa resistência a outras formas comportamentais e o cumprimento dos mesmos pressupostos são castigos a que nos obrigamos e que nos instrumentalizam. Tornam-nos previsíveis, desinteressantes, irremediavelmente incuráveis.

Welcome to my small world

Agradeço a todos aqueles que espreitarem o meu blog,  o tempo dispendido a ler os meus textos despretensiosos. O que eu posso prometer é expor a minha sensibilidade para desenvolver determinados temas. O objectivo é proporcionar, a quem visitar o meu blog e quiser dedicar seu tempo a ler a minha humilde colaboração para a escrita criativa, inspiração nas suas vidas. Se eu conseguir inspirar com as minhas palavras alguém no universo blogosfera então é porque tenho algum “poder” de encantamento.

Desculpem a má educação. Ainda nem me apresentei.

Sou um Ser interior.

Sou Mulher.

Persigo a felicidade

Sou observadora

Sou ultra sensível. Às vezes insuportavelmente frágil.

Nem sempre me sinto deste Mundo

Sou sonhadora

Sou ansiosa

Adoro criar perfis a desconhecidos. É uma boa forma de divagar e distrair o pensamento.

Sou avessa a obrigações tão inimigas da inspiração e do espírito livre.

Sou o que dizem mas numa versão melhorada. :)

Acordei o mundo

Najla tinha muita dificuldade em dormir. No seu entender, a vida podia acabar se se deixasse adormecer. Uma convicção implantada, desde a m...