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terça-feira, 19 de abril de 2011

Digerir a Dor

Onde estás?
Preciso de ti.
Abandonaste-me uma vez mais ao meu mau feitio.
Eu posso mudar.
Diz-me o que te faz falta, eu trato de ir buscá-lo para ti.
Aparece. Estás livre de perigo.
Fazes-me falta.
Com quem vou eu agora desabafar?
Quebra este silêncio, por favor.
Eu imploro-te.
Porque me fazes sofrer?
Dá-me um sinal.
Diz-me apenas que estás bem.
O que é que eu fiz para merecer esta provação?
Eu era feliz a teu lado.
Pensei que sentisses o mesmo.
O que mudou?
Porque não manifestaste teu desagrado?
Como vou explicar a tua ausência?
Quando planeias voltar?
Sê breve.
O que faço com esta dor aguda que me consome?
Porque não me procuraste?
Superaríamos isto juntos.
Não sei se sou suficientemente forte para suportar este vazio.
Meus melhores momentos foram contigo.
Meus piores momentos, também foram contigo.
Todos os momentos passei-os a teu lado.
Não me arrependo do que abdiquei para estar contigo.
Nunca previ este desfecho.
Aliás, previ levitarmos juntos de mão dada para a nossa última morada.
Sonhei o melhor para nós.
Sempre te incluí nos meus sonhos.
O que falhou?
Que erros cometi para merecer isto?
Já nem sinto, com medo da dor que pode provocar.
Tu foste o causador.
Está a ser difícil perdoar-te.
Quebraste nosso pacto.
Prometeste que me contarias tudo até o mais insignificante.
De tantas opções, porque adoptaste a pior de todas.
Perdoa-me  a distracção.
Não percebi que estavas a sofrer.
Estava tão encantada com o nosso romance.
Com a nossa Vida em comum.
Tu eras a minha única família.
Desfaz o engano.
Aparece. Eu finjo não olhar e até participo da brincadeira.
Eu colaboro contigo mas por favor não me deixes nesta agonia.
Dói de mais.
Sabes bem que o preto não me fica bem. Envelhece-me.
Não sei viver na solidão. Habituaste-me a ti.
Se não podes regressar, vem-me buscar.
Não me digas que não sentes falta dos nossos diálogos, do meu toque,do meu carinho, da minha entrega.
Prometo não te desapontar.
Marcamos encontro?
Que dizes encontrarmo-nos no banco de jardim onde nos
abraçamos pela primeira vez e juraste nunca me abandonar.
Estavamos apaixonados.
Eramos seres estranhos, por gozarmos de tanta cumplicidade.
Não te demoro mais.
Conforme combinado,
vai buscar-me ao jardim das camélias. Estarei sentada naquele banco carcomido pelo tempo,
com vista para o chafariz estilo romântico.
Não demores.
Temos muito que conversar.
Não te esqueças que te Amo, apesar do modo inesperado do teu desaparecimento.

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