O "Para Sempre" é muito tempo, é carga pesada e, por vezes, acontece que a frequência de cada um é diferente e as dissonâncias podem ser muito incómodas.
O Amor é como um músculo fibroso com terminações nervosas muito sensíveis.
O Amor não resiste a tudo, nem permanece igual e há quem se esqueça que ele é a seiva da vida e tente banalizá-lo.
Temos que aceitar que nem sempre estamos aptos para amar, primeiro, precisamos cuidar do que temos cá dentro mas isso demora tempo e nós reclamamos companhia para crescer e o desafio é, mesmo esse, estabelecer equilíbrios funcionais.
Há dias que o Amor parece ter tirado férias e há outros, que escorre das veias e não há forma de estancá-lo.
O Amor conjugal nunca se apazigua e é preciso muito jogo de cintura para lidar com ele.
Creio que havemos de chegar a um lugar em que ele, o Amor, vai estender suas asas e planar sem tormentas mas, até lá, é preciso viver os desafios que ele nos reserva.