O correio foi generoso e trouxe-me postais de Natal, com mensagens bonitas e calorosas. Assim que, as acolhi nas minhas mãos, ansiosas por novidades, pude sentir os aromas do Natal e fiquei desejosa por mais.
O cheiro a lenha a arder, o cheiro do pinheiro de Natal , o cheiro a serrim e musgo, o cheiro a antiguidade do presépio, o cheiro a filhozes, rabanadas e demais perdições cheias de sabor, o cheiro a vinho quente, o cheiro a gente que vai preenchendo espaços, remeteram-me para um estado de felicidade familiar.
Que bom é sentir que, neste dia, tudo se transforma em bondade, afecto, carinho, generosidade, solidariedade e sentido de comunidade. Pena não podermos congelar esses momentos e fazê-los ressuscitar quando quisermos, noutros contextos que dele careçam.
Nossos espíritos alegram-se com a chegada desta época e engordam com tanto conforto e amor. Esquecemo-nos das amarguras e cedemos à magia do Natal, com toda a sua envolvência de paz e comunhão. Esta é a época ideal para nos manifestarmos e desentalarmos nossos melhores sentimentos e verbalizá-los junto dos seus principais causadores. Reforçar laços é consolidar o amor e se for através de palavras, actos e confissões melhor ainda. As pessoas que amamos merecem saber e nós precisamos desabafar. Esta reciprocidade desinteressada que contagia o ambiente com sorrisos e gestos de muita cumplicidade, comovem-me e deixam muitas saudades, principalmente, quando tudo acaba e nossas Vidas, até ali suspensas, voltam a lutar na adversidade e a acumular amarguras.
O que entristece é que a continuidade deste espírito é comprometida com a pressão da realidade, que alimenta nossos individualismos exacerbados. A fantasia do Natal retira-lhe essa carga e torna-a mais leve e digerível.
Tudo é tão doce, aconchegante, encantador e irreal. Não precisamos representar. Somos nós mesmos, perante aqueles que sabem prezar-nos.
O Natal é aquela bolha de amor que nasce para rebentar quando o feitiço acaba.
O Natal é como o Amor, eterno enquanto dure.
Que bom é sentir que, neste dia, tudo se transforma em bondade, afecto, carinho, generosidade, solidariedade e sentido de comunidade. Pena não podermos congelar esses momentos e fazê-los ressuscitar quando quisermos, noutros contextos que dele careçam.
Nossos espíritos alegram-se com a chegada desta época e engordam com tanto conforto e amor. Esquecemo-nos das amarguras e cedemos à magia do Natal, com toda a sua envolvência de paz e comunhão. Esta é a época ideal para nos manifestarmos e desentalarmos nossos melhores sentimentos e verbalizá-los junto dos seus principais causadores. Reforçar laços é consolidar o amor e se for através de palavras, actos e confissões melhor ainda. As pessoas que amamos merecem saber e nós precisamos desabafar. Esta reciprocidade desinteressada que contagia o ambiente com sorrisos e gestos de muita cumplicidade, comovem-me e deixam muitas saudades, principalmente, quando tudo acaba e nossas Vidas, até ali suspensas, voltam a lutar na adversidade e a acumular amarguras.
O que entristece é que a continuidade deste espírito é comprometida com a pressão da realidade, que alimenta nossos individualismos exacerbados. A fantasia do Natal retira-lhe essa carga e torna-a mais leve e digerível.
Tudo é tão doce, aconchegante, encantador e irreal. Não precisamos representar. Somos nós mesmos, perante aqueles que sabem prezar-nos.
O Natal é aquela bolha de amor que nasce para rebentar quando o feitiço acaba.
O Natal é como o Amor, eterno enquanto dure.

