Todos somos atacados por este medo avassalador, porque não aceitamos a falha como algo natural e parte do processo de aprendizagem e crescimento. As reprimendas que recebemos por falhar, quando eramos crianças, instigaram esse medo.
O que nos faz recuar é a incerteza da novidade e se somos, efectivamente, capazes de nos adaptar a ela e às suas exigências. Esquecemo-nos que o ganho por arriscarmos, justifica todo o mau estar que a transposição da barreira do medo provoca. Ao enfrentarmos as nossas inseguranças e as assumirmos, sem deixarmos condicionar a nossa Vida por elas, encarando-as como desafios interiores a combater com persistência e vontade de vencer obstáculos, reforçamos a confiança em nós mesmos.
Falhar pode ser cansativo, mentalmente esgotante, desmotivador, perturbador até, exigindo de nós uma renovação constante que regenere a nossa resistência à vaga de insucessos. Quem falha, tem iniciativa para lutar contra a adversidade e acredita poder mudar o rumo da sua felicidade, sem se deixar abater pelo desânimo que a escalada para o sucesso produz.
A nossa resistência interior é comprovada através de provas duras que expõem nossas fraquezas e nos intimam a agarrarmo-nos ao que temos de melhor. Atingir os nossos objectivos leva tempo, traz amarguras, ocupa-nos, aumenta as nossas expectativas, derruba as nossas esperanças, faz-nos desesperar por boas notícias que tardam em chegar. Mas não os ter, esvazia qualquer possibilidade de ser feliz e desestimula-nos, remetendo-nos à condição de seres irremediáveis, que são arrastados pelos outros.
Os que não tentaram não podem sentir arrependimento, só frustração. Os que desistiram a meio não acreditaram o suficiente. Os que continuaram apesar dos fracassos, demonstraram ser dignos da longevidade do seu sucesso.
A nossa imagem não é confirmada pelas falhas que cometemos mas sim, pela forma como as superamos e nos fortalecemos, dando continuidade à perseguição daquilo que nos faz felizes.
Agarrarmo-nos à positividade, implica construir os nossos próprios níveis de motivação, o nosso espírito vencedor e esgotar todas as esperanças no percurso até ao topo dos nossos ideais.
Equilíbrio mental, dedicação, poder de iniciativa, arriscar, consciência de si mesmo, confiança e desapêgo pelo que nos faz acomodar são armas pessoais infalíveis para dominar.
Mudar pensamentos e comportamentos destrutivos é fundamental para garantir vitórias individuais duradouras. Mesmo que os nossos esforços pareçam resultar infrutíferos, não nos podemos esquecer que o processo de crescimento é longo mas sustentável. Tudo tem seu tempo de maturação. Impaciência é pura perda de tempo. Para cativar ainda mais a nossa participação activa na "tirania" do nosso sucesso, devemos registar com euforia o que de bom vai sucedendo e que nos marcou positivamente.
Nossa fibra foi concebida para resistir, basta que não a aproveitemos inutilmente.
Todas as vozes negativas que ecoam interiormente devem ser abafadas e no seu lugar devemos colocar todos os estímulos positivos que desarmarão o medo e nos conduzirão onde quisermos.
Boas conquistas pessoais :)
Sem comentários:
Enviar um comentário