sexta-feira, 7 de março de 2014

Epidemia do Amor

Não sou profeta do bem nem discípulo do mal mas sei a quem quero bem e de quem apenas quero distância. Principalmente sei a quem quero bem e desses não perco memória porque a eles sempre retorno mesmo quando andamos às avessas. Há um magnetismo qualquer chamado de Amor que nos empurra para junto deles. Apesar de saber que não são perfeitos, aliás são irremediavelmente imperfeitos, nossa Vida é bem melhor quando os temos por perto. Se bem que seria ainda melhor se nos comunicássemos melhor e, por conseguinte, nos viéssemos a compreender melhor ainda uns aos outros.
Fomos respingados pelo seu Amor e enfeitiçados até à medula e arriscamo-nos a imitá-los um dia.
É pior que perfume impregnado na roupa e envolvido com o nosso próprio cheiro, gerando uma combinação única. Eles também definem a nossa identidade. Só a eles pedimos o mundo e exigimos o mundo.
Há o ADN e há o NDA (Nada Domina o Amor). Um é o nosso registo genético e o outro uma evidência.
Tantas vezes me apeteceu correr na direcção contrária e fugir de certas evidências, porque não me revejo ou não me quero rever mas há algo em nós que resiste e é castigante quando tu queres destoar.
Quero quem me quer bem porque gostar é isso mesmo, troca, partilha, reciprocidade, reconhecimento, realização. O Amor confere-nos uma certa imunidade relativamente ao que corrompe o bem e protege-nos do mal. Quanto mais nos conservarmos no Amor, maiores são as nossas defesas.

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