Haverá Bolachas que não façam migalhas? Falo de Bolachas de tamanho proporcional ao seu sabor. Não falo de amostras de Bolachas, boas para bochechar. Falo de Bolachas com tamanho suficiente para te arrependeres depois. Bolachas a sério. You know what I mean. ;)
Quero Bolachas que não deixem rasto de desperdício, nem se colem ao céu da boca, tal qual as hóstias das missas de domingo. Bolachas para se comer silenciosamente, melhor até, clandestinamente e, principalmente, Bolachas que não espalhem marcas do nosso pecado. A sua embalagem poderia até se auto destruir em segundos. Sem marcas. Sem dedadas. Sem ADN. Sem medo de sermos descobertos. A ideia é eliminar quaisquer vestígios comprometedores. Nós os gulosos, somos muito perseguidos. Verdade que sim. Principalmente, os mais crescidos que já não têm a casa dos avós para se refugiar e lambuzar sem castigos.
Parece que o açúcar é agora o veneno do século XXI, uma dependência de morte lenta e um estandarte dos Serviços Nacionais de Saúde para repudiar os gulosos. Estamos ao nível dos dependentes de substâncias ilegais. Qualquer dia entra a canabis, sai o açúcar. Não tarda vou adoçar o café com pauzinho de canabis.
Há todo um ritual ao desembrulhar o que envolve essas perdições com açúcar. Conheço aquele barulho da prata que reveste o chocolate. Consigo até abafar os outros sons só para o ouvir. É a Música de abertura das hostilidades "Sei que Não Devo mas Sabe-me Bem".
Quem me dá doces dá-me afeto. Marcas do meu passado infantil.
Podiam-me ter dado um rabanete mas, não creio que deixasse marcas tão boas quanto estas que trago. O sabor a doce não se confunde com nenhum outro. É único.
Não quero fazer propaganda ao doce mas por favor não o diabolizem, em nome dos gulosos como Eu.
Escrita livre que, convida a pensar e sentir. Com a Escrita, empreendo fugas oportunas. Atribuo interesse aquilo que parece não ter interesse nenhum. Entendo que, a genialidade é mesmo essa. A Escrita Gourmet tem o seu próprio paladar mas, nem todos o saberão entender. Provavelmente, só os espíritos mais sensíveis encontrarão afinidades, semelhanças, identificação, emoções, realidades diversas, meio mundo, todo o mundo. Encontrarão aquilo que, a disponibilidade dos seus espíritos permitir.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Só mingo. Só mingo.
Quem sabe um dia possa novamente escrever outra história para a minha Vida. Que seja num daqueles dias de Sol ameno, bons para secar a roupa no varal.
Quando minha missão terrena acabar, quem sabe me doem outra oportunidade para fazer diferente. Não propriamente melhor mas, diferente. Outros rostos, outros contextos, outros enredos, outros que não os mesmos. Quem sabe um dia liberalizem a venda não regulada da canabis e eu possa mascar a Vida de uma outra forma.
Não que a Vida não me saiba. Acho que até sabe melhor agora, do que na idade do fermento. Já não cresço. Só mingo. Só mingo.
Curiosamente, vemos pior mas, enxergamos melhor. Basicamente, aprendemos a conservarmo-nos. Pode parecer um papo caduco. Porém, eu prefiro charmar-lhe papo de uma consciência maior. Não me rendo às evidências mas reconheço-as. Mais ou menos isso.
Meu filho já me confessou estar cansado de ter 4 anos, isto porque ele não sabe o que vem por aí e pensa que, a idade dá poderes. Olha para mim e para o pai e pensa, quanto mais velhos mais poderosos. Só mandam. Só mandam.
Não direi mais poderosos mas sim mais sábios. E o que está escrito, escrito está e o que está por escrever devolve-nos outra esperança que nos prende aqui até deixarem.
Sinto que estou só de passagem. Isto não acaba aqui.
Quando minha missão terrena acabar, quem sabe me doem outra oportunidade para fazer diferente. Não propriamente melhor mas, diferente. Outros rostos, outros contextos, outros enredos, outros que não os mesmos. Quem sabe um dia liberalizem a venda não regulada da canabis e eu possa mascar a Vida de uma outra forma.
Não que a Vida não me saiba. Acho que até sabe melhor agora, do que na idade do fermento. Já não cresço. Só mingo. Só mingo.
Curiosamente, vemos pior mas, enxergamos melhor. Basicamente, aprendemos a conservarmo-nos. Pode parecer um papo caduco. Porém, eu prefiro charmar-lhe papo de uma consciência maior. Não me rendo às evidências mas reconheço-as. Mais ou menos isso.
Meu filho já me confessou estar cansado de ter 4 anos, isto porque ele não sabe o que vem por aí e pensa que, a idade dá poderes. Olha para mim e para o pai e pensa, quanto mais velhos mais poderosos. Só mandam. Só mandam.
Não direi mais poderosos mas sim mais sábios. E o que está escrito, escrito está e o que está por escrever devolve-nos outra esperança que nos prende aqui até deixarem.
Sinto que estou só de passagem. Isto não acaba aqui.
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