quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Só mingo. Só mingo.

Quem sabe um dia possa novamente escrever outra história para a minha Vida. Que seja num daqueles dias de Sol ameno, bons para secar a roupa no varal.
Quando minha missão terrena acabar, quem sabe me doem outra oportunidade para fazer diferente. Não propriamente melhor mas, diferente. Outros rostos, outros contextos, outros enredos, outros que não os mesmos. Quem sabe um dia liberalizem a venda não regulada da canabis e eu possa mascar a Vida de uma outra forma.
Não que a Vida não me saiba. Acho que até sabe melhor agora, do que na idade do fermento. Já não cresço. Só mingo. Só mingo.
Curiosamente, vemos pior mas, enxergamos melhor. Basicamente, aprendemos a conservarmo-nos. Pode parecer um papo caduco. Porém, eu prefiro charmar-lhe papo de uma consciência maior. Não me rendo às evidências mas reconheço-as. Mais ou menos isso.
Meu filho já me confessou estar cansado de ter 4 anos, isto porque ele não sabe o que vem por aí e pensa que, a idade dá poderes. Olha para mim e para o pai e pensa, quanto mais velhos mais poderosos. Só mandam. Só mandam.
Não direi mais poderosos mas sim mais sábios. E o que está escrito, escrito está e o que está por escrever devolve-nos outra esperança que nos prende aqui até deixarem.
Sinto que estou só de passagem. Isto não acaba aqui.

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