Queres estar aqui, por mais algum tempo?
Aliás, por
muito tempo?
Basta, banir o passado ruim. Varrê-lo do teu terreno
cerebral sagrado e cultivar uma nova forma de vida, um rumo novo, desenvolver uma
personalidade entusiasmada, por um novo mundo de oportunidades e crente,
absolutamente crente, de que tudo vai correr bem e quando algo te desviar
dessa corrente motivacional, te consigas fortalecer, encontrar saída e
regressar ao domínio da tua Vida, ao domínio de ti mesmo.
Ter a capacidade de admirar o outro e
admirares-te ao mesmo tempo. Nunca perderes a capacidade de Amar e desejar o
Bem.
Expressares o que sentes. Expressares o
que pensas. Teres uma voz ativa. Teres uma escuta ativa. Marcares presença sem
invadir espaços. Seres uma boa influência. Orgulhares-te do teu percurso.
Rodeares-te de Amor.
Desviares-te de argumentos derrotistas,
queixumes repetitivos, sentimentos de culpa, desculpas convenientes, lugares
comuns, distrações alheias, mesquinhices, sacudir o que é secundário e vicioso,
evitar remoer o passado, procurar não reviver revoltas antigas, deixar de dar
importância a pessoas ou comentários tóxicos.
Chega radical, para tudo aquilo que te faça paralisar e perder a gigantesca oportunidade de Te Amares a Ti mesmo e
deixares a tua pegada.
Paremos para refletir un petit peu.
Porque é que nos negamos a ser felizes? Agimos como se não fossemos merecedores dessa felicidade. Acredito até que, esta é uma característica bem portuguesa. Humildemente renunciamos. É má educação aceitar uma oferta, ainda que seja genuína e desinteressada. Apesar de, tão somente, se tratar de um ato de gentileza e acolhimento. Fomos formatados desta forma e transferimo-la para outros quadrantes da nossa Vida, como se fosse de mau tom ou egoísmo aceitarmos viver alguns momentos de felicidade, despreocupadamente.
Ser feliz pode ofender os outros, portanto, é bom que escondas esse teu estado, para que os outros não se sintam fragilizados e insistam na tónica que, a Vida é injusta e desigual. Do género, não és merecedor dessa fatia de bolo, acabadinho de fazer, ainda por cima de chocolate, que tu tanto gostas e que, tão generosamente te querem oferecer, só porque, pode soar a um aproveitamento da tua parte, quando nem sequer pediste, nem deste a entender os teus desejos mais gulosos. Para merecer tens de sofrer. Porquê? Que regra absurda e ancestral é essa.
A felicidade representa esse bolo de chocolate que, te faz salivar, mas para o qual não te achas merecedor, por achares que é demasiado para ti. Quando, certamente, a tua agradável presença justifica a oferta dessa fatia de bolo. Há ações nossas que, não sendo visíveis, são grandiosas e que atraem boas energias e o resultado disso é a felicidade que, tu queres rejeitar porque não encontras nada em ti que justifique essa atração repentina.
Preferes invocar a culpa, a usufruir de algo, do qual não te achas digno por receio de estares a quebrar algum padrão. Não quebraste nenhum padrão, nem a felicidade está a saldo. Apenas estás no caminho certo.
A felicidade não é uma coincidência. A felicidade não vem por engano. A felicidade conquista-se e, apesar de não encontrares algo visível e tangível para justificar essa conquista, não quer dizer que esse algo não exista. Movimentaste-te no sentido certo.
Essa fatia de bolo de chocolate quente e fofo é tua. Aceita-a como sinal de agradecimento e merecimento.
A felicidade é simples assim. Se te apercebeste dessa simplicidade e a soubeste apreciar, então, já lhe atribuíste todo o significado.
Não há esquemas. Não há truques. Não há fantasias. Não descende da família dos bonificados. Não tem conta aberta nas redes sociais. Não se expõe facilmente, nem aleatoriamente. É mestre em provocar boas sensações e deixar um rasto de saudade. É titular dos melhores momentos. É a música que acompanhou e deu ritmo aquele ou aqueles momentos especiais. É o toque suave de uma brisa que nos beija e afaga. É o que adoça e deixa presença nas nossas papilas gustativas e nos dá vontade de querer mais. É a risada em cadeia que prolonga a boa disposição e intriga quem passa. É tudo isso e muito mais que não devemos rejeitar.
Ela adora surpreender os desprevenidos e confirmar seus efeitos. Sem apavorar, altera nossos batimentos cardíacos, numa frequência musical que convida a dançar, cantar, assobiar e amar.
Facilita a sua chegada. Mostra que estás disponível para a receber e ela regressará.
Habituados a esperar o pior, banalizamos o melhor e deixamo-la escapar, cumprindo uma dinâmica, muitas vezes, masoquista de achar que é bom demais para ser verdade.
O que por vezes também acontece é, não perceber a sua chegada, nem o seu toque de midas. O seu caráter invisível mas eficaz, não está ao alcance de todas as sensibilidades.
“A Felicidade é como
uma gota de orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de Amor”
Felicidade (Tom
Jobim)
Porque é que nos negamos a ser felizes? Agimos como se não fossemos merecedores dessa felicidade. Acredito até que, esta é uma característica bem portuguesa. Humildemente renunciamos. É má educação aceitar uma oferta, ainda que seja genuína e desinteressada. Apesar de, tão somente, se tratar de um ato de gentileza e acolhimento. Fomos formatados desta forma e transferimo-la para outros quadrantes da nossa Vida, como se fosse de mau tom ou egoísmo aceitarmos viver alguns momentos de felicidade, despreocupadamente.
Ser feliz pode ofender os outros, portanto, é bom que escondas esse teu estado, para que os outros não se sintam fragilizados e insistam na tónica que, a Vida é injusta e desigual. Do género, não és merecedor dessa fatia de bolo, acabadinho de fazer, ainda por cima de chocolate, que tu tanto gostas e que, tão generosamente te querem oferecer, só porque, pode soar a um aproveitamento da tua parte, quando nem sequer pediste, nem deste a entender os teus desejos mais gulosos. Para merecer tens de sofrer. Porquê? Que regra absurda e ancestral é essa.
A felicidade representa esse bolo de chocolate que, te faz salivar, mas para o qual não te achas merecedor, por achares que é demasiado para ti. Quando, certamente, a tua agradável presença justifica a oferta dessa fatia de bolo. Há ações nossas que, não sendo visíveis, são grandiosas e que atraem boas energias e o resultado disso é a felicidade que, tu queres rejeitar porque não encontras nada em ti que justifique essa atração repentina.
Preferes invocar a culpa, a usufruir de algo, do qual não te achas digno por receio de estares a quebrar algum padrão. Não quebraste nenhum padrão, nem a felicidade está a saldo. Apenas estás no caminho certo.
A felicidade não é uma coincidência. A felicidade não vem por engano. A felicidade conquista-se e, apesar de não encontrares algo visível e tangível para justificar essa conquista, não quer dizer que esse algo não exista. Movimentaste-te no sentido certo.
Essa fatia de bolo de chocolate quente e fofo é tua. Aceita-a como sinal de agradecimento e merecimento.
A felicidade é simples assim. Se te apercebeste dessa simplicidade e a soubeste apreciar, então, já lhe atribuíste todo o significado.
Não há esquemas. Não há truques. Não há fantasias. Não descende da família dos bonificados. Não tem conta aberta nas redes sociais. Não se expõe facilmente, nem aleatoriamente. É mestre em provocar boas sensações e deixar um rasto de saudade. É titular dos melhores momentos. É a música que acompanhou e deu ritmo aquele ou aqueles momentos especiais. É o toque suave de uma brisa que nos beija e afaga. É o que adoça e deixa presença nas nossas papilas gustativas e nos dá vontade de querer mais. É a risada em cadeia que prolonga a boa disposição e intriga quem passa. É tudo isso e muito mais que não devemos rejeitar.
Ela adora surpreender os desprevenidos e confirmar seus efeitos. Sem apavorar, altera nossos batimentos cardíacos, numa frequência musical que convida a dançar, cantar, assobiar e amar.
Facilita a sua chegada. Mostra que estás disponível para a receber e ela regressará.
Habituados a esperar o pior, banalizamos o melhor e deixamo-la escapar, cumprindo uma dinâmica, muitas vezes, masoquista de achar que é bom demais para ser verdade.
O que por vezes também acontece é, não perceber a sua chegada, nem o seu toque de midas. O seu caráter invisível mas eficaz, não está ao alcance de todas as sensibilidades.
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de Amor”
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