A nossa importância é igual à das moscas.
A única diferença é que as moscas têm asas e nós não e para elas escapar fica mais fácil.
Nossas vidas estão dependentes dos desígnios de uma minoria de poderosos que brincam aos terroristas e competem com recursos humanos próprios, altamente treinados para não sentirem absolutamente nada e lutar, por algo que nem eles compreendem muito bem, mas sabem que se não o fizerem deixarão de ter proteção e suas vidas se resumirão a pó.
As imagens que os noticiários fazem questão de divulgar, em horário nobre e na presença do agregado familiar, abalam nossa compreensão de ocidentais privilegiados, ainda virgens nesta matéria do terrorismo religioso e territorial.
Incapazes de entender, avançamos com nossas vidas, apesar da carnificina continuar e em países não muito distantes do nosso e, o pior é que, ninguém sabe quando tudo irá acabar.
Por mais que tente colocar-me no lugar dos alvos inocentes, a quem tudo retiraram, não consigo e penso, porque é que há preferidos e preteridos, sendo nós filhos de Deus, o Deus Bom, que todos idealizámos e no qual nos fizeram acreditar.
Não deveria este Deus acolher todos da mesma maneira?
Que legado de fé vamos deixar às gerações mais novas para propagar, diante da aceitação passiva destas monstruosidades, por parte dos políticos internacionais, que lideram organizações "supostamente" fomentadoras da paz no mundo.
Afinal a fé também mata e de que maneira e nós assistimos a tudo, na esperança que passe.
É irónico falar ou sequer invocar esperança, em períodos como este, enquanto a fé está a servir propósitos egoístas e terroristas.
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