Quero mais Mulheres Unidas!
Este é um grito em forma de apelo/desejo para que isto mude e possamos afirmar-nos livremente, sem julgamentos, nem opressões.
Não precisamos aglomerarmo-nos em almoços e jantares, alusivos ao dia da mulher, para vingarmos a nossa condição feminina e demonstrarmos que podemos gozar da mesma liberdade dos homens.
Os homens ficam de fora, é certo, porém, os machistas continuam os mesmos e a militância machista não acaba com a celebração do dia da Mulher.
A celebração deste dia reafirma a necessidade de continuar a lutar pelos direitos das mulheres e no dia em que deixarmos de celebrá-lo, então, é caso para dizer que conseguimos fazer justiça e desviar a concentração do poder de decisão para as mulheres.
Os homens providos de inteligência emocional e bem resolvidos respeitam e reconhecem a importância das mulheres na sua vida. Reconhecem-nas, não pelo seu grau de utilidade relativamente a eles, mas pelo que entregam e acrescentam.
Seguramente, cresceram num ambiente onde há espaço para todos e as presenças femininas são poderosas e valorizadas, para além de serem uma inesgotável fonte de amor.
Está na hora de alguns homens despirem o fato velho e gasto dos privilégios, herança dos seus antepassados primitivos e machistas.
Unidas na defesa dos direitos das mulheres, no seu crescimento, no acesso às mesmas oportunidades, protegidas por uma ética de reconhecimento, que não distingue gêneros, no alívio das cargas que lhes colocam, só porque nasceram mulheres, na erradicação de escrutínios, objetificações, castas, comparações, validações e modelos ou padrões já vencidos, que visem as mulheres. É desta forma que seremos vingadas!
Para acabar com a onda de violência e injustiças cometidas sobre as mulheres e ganhar esperança num mundo justo, é preciso mudar mentalidades através da formação das comunidades jovens, seus tutores, pais, professores, orientadores, no sentido de criar bases de entendimento saudáveis, sustentadas por uma comunicação permanente e consciente da importância do outro.
Os desejos e vontades das mulheres não podem ser mais secundarizados e dominados pelos dos homens, com base num legado imposto, nunca proposto, a que perigosamente nos fomos habituando e resultou numa conivência com caráter de penitência.
Escrita livre que, convida a pensar e sentir. Com a Escrita, empreendo fugas oportunas. Atribuo interesse aquilo que parece não ter interesse nenhum. Entendo que, a genialidade é mesmo essa. A Escrita Gourmet tem o seu próprio paladar mas, nem todos o saberão entender. Provavelmente, só os espíritos mais sensíveis encontrarão afinidades, semelhanças, identificação, emoções, realidades diversas, meio mundo, todo o mundo. Encontrarão aquilo que, a disponibilidade dos seus espíritos permitir.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Elos Femininos
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
Partiu um Homem Bom!
Partiu um Homem Bom!
É assim que o vamos recordar, porque ele é um homem genuinamente bom. De todos os papéis que assumiu e foram muitos, honrou-os a todos com sua generosa e meiga forma de ser. Felizes daqueles que o conheceram e com ele conviveram como eu.
Sempre de lenço na mão a enxugar as lágrimas de riso ou de emoção. Sem saber, estava a expor o seu terno e bondoso coração.
Todos os domingos, perto da hora de almoço, corria até à entrada de casa para nos receber e essa era a sua maior alegria, ver-nos bem e próximos.
Os rapazes?
E o menino?
Tal era a ansiedade de os reencontrar.
O último passeio que fizemos juntos, deixou muitas e boas memórias. A harmonia era tão grande e as sensações tão boas, que nem reagimos à desesperante demora do nosso pedido, feito num restaurante algures em Montargil. Tudo era motivo de riso e gargalhada. A feijoada seria apenas um consolo.
Estávamos possuídos de felicidade.
Até me lembro da última piada do Sr. Fernando, enquanto passeávamos em Constança. Ao cruzarmo-nos com uma família congelada para a foto, ouço-o dizer baixinho " 1 2 3 fecha os olhos".
Nunca negava ajuda e fugia de ser ajudado.
Entre outras coisas, o que mais admiro nele é a vontade genuína de estar connosco, sem exigir nada em troca, sem reclamar a melhor parte para si, nem pedir silêncio para ouvir as notícias, nem demonstrar desconforto ou incómodo por permanecermos ali e impedi-lo de dormir a sesta. Aproveitava o presente!
Não descarregava passado, nem se atormentava com o futuro.
Hoje concluiu a sua passagem terrena e ascendeu a um lugar celeste e divino. Só espero que nesse lugar sagrado haja frango no churrasco. Sei que ia adorar!
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
CAFÉ OU CHÁ?
Café ou Chá?
Definitivamente café.
Nem hesito quando me dão essa opção, mas preferia não estar sujeita a este escrutínio, que parece querer
criar divisões e ditar partidos.
Será que os coffee
lovers são muito diferentes dos tea lovers?
Dentro desta categoria destaco os que colocam açúcar e os aderentes ao sugar free. Aproveito para adiantar que esta partidarização tem
mangas para continuar, basta querer.
Se quiser dar continuidade
a esta subdivisão de categorias, não me faltam opções.
Os que preferem bebê-lo
quente e os que preferem bebê-lo morno, quase frio.
Os que dispensam o pires e
aqueles para quem o pires é fundamental.
Se lhe dermos a
escolher café ou chá, qual será a sua preferência?
Será que há um
padrão que se desenha através das nossas escolhas mais básicas e desvenda a
nossa personalidade?
Será que há um
padrão nas nossas escolhas habituais que define a nossa linha de pensamento
político, religioso e social?
Em que medida, há
linhas mestras de pensamento comuns, que conseguimos identificar através das
nossas preferências, escolhas, tendências e tomadas de posição?
Melhor dizendo, quem toma café ou chá está colado a que linha mestra de
pensamento?
Intensos ou Moderados?
Ateus ou Católicos?
Conservadores ou Livres?
Clássicos e Puristas ou Modernos e Progressistas?
Independentes ou Dependentes?
Esquerda ou Direita?
AND SO ON
Certamente há aqueles que
preferem ambas e não discriminam e é, justamente, essa indefinição que os
destaca desses registos únicos, exclusivos e partidaristas.
É legítimo considerar este
género uma minoria?
É legítimo afirmar
que a maioria de nós tem maior inclinação por uma dessas bebidas (café ou chá) e com base nisso é possível perceber
o padrão, a simpatia por certas tipologias de pensamento e contextos, em
detrimento de outros?
A atenção a estes pormenores
aparentemente sem importância, ajudariam a antecipar incompatibilidades e evitar
a ocorrência de muitos problemas relacionais.
NÃO
VOS PARECE?
Há
hábitos, há preferências, há tendências sistemáticas que geram um padrão e
sinalizam a nossa forma de ser e interagir.
Podemos considerar
um facto ou não passa de uma observação avulsa que não basta para construir uma
verdade absoluta?
Este pode muito bem ser o Dia Internacional
dos Pensamentos Soltos e se não estiver no alinhamento da rubrica
há dias para tudo, sugiro que o criem, para que esta minha divagação ganhe um
enquadramento e faça sentido. 😊
CAFÉ OU CHÁ?
Obrigada!
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
BEBIDAS À PARTE
Acordei o mundo
Najla tinha muita dificuldade em dormir. No seu entender, a vida podia acabar se se deixasse adormecer. Uma convicção implantada, desde a m...
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