sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

CAFÉ OU CHÁ?

 

Café ou Chá?

Definitivamente café.

Nem hesito quando me dão essa opção, mas preferia não estar sujeita a este escrutínio, que parece querer criar divisões e ditar partidos.

 

Será que os coffee lovers são muito diferentes dos tea lovers?

 

Dentro desta categoria destaco os que colocam açúcar e os aderentes ao sugar free. Aproveito para adiantar que esta partidarização tem mangas para continuar, basta querer.

 

Se quiser dar continuidade a esta subdivisão de categorias, não me faltam opções.

 

Os que preferem bebê-lo quente e os que preferem bebê-lo morno, quase frio.

 

Os que dispensam o pires e aqueles para quem o pires é fundamental.

 

Se lhe dermos a escolher café ou chá, qual será a sua preferência?

 

Será que há um padrão que se desenha através das nossas escolhas mais básicas e desvenda a nossa personalidade?

 

Será que há um padrão nas nossas escolhas habituais que define a nossa linha de pensamento político, religioso e social?

 

Em que medida, há linhas mestras de pensamento comuns, que conseguimos identificar através das nossas preferências, escolhas, tendências e tomadas de posição?

 

Melhor dizendo, quem toma café ou chá está colado a que linha mestra de pensamento?

 

Intensos ou Moderados?

 

Ateus ou Católicos?

 

Conservadores ou Livres?

 

Clássicos e Puristas ou Modernos e Progressistas?

 

Independentes ou Dependentes?

 

Esquerda ou Direita?

 

AND SO ON

 

Certamente há aqueles que preferem ambas e não discriminam e é, justamente, essa indefinição que os destaca desses registos únicos, exclusivos e partidaristas.

 

É legítimo considerar este género uma minoria?

 

É legítimo afirmar que a maioria de nós tem maior inclinação por uma dessas bebidas (café ou chá) e com base nisso é possível perceber o padrão, a simpatia por certas tipologias de pensamento e contextos, em detrimento de outros?

A atenção a estes pormenores aparentemente sem importância, ajudariam a antecipar incompatibilidades e evitar a ocorrência de muitos problemas relacionais.

 

NÃO VOS PARECE?

 

Há hábitos, há preferências, há tendências sistemáticas que geram um padrão e sinalizam a nossa forma de ser e interagir.

 

Podemos considerar um facto ou não passa de uma observação avulsa que não basta para construir uma verdade absoluta?

 

Este pode muito bem ser o Dia Internacional dos Pensamentos Soltos e se não estiver no alinhamento da rubrica há dias para tudo, sugiro que o criem, para que esta minha divagação ganhe um enquadramento e faça sentido. 😊


CAFÉ OU CHÁ?


Obrigada!

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