Café ou Chá?
Definitivamente café.
Nem hesito quando me dão essa opção, mas preferia não estar sujeita a este escrutínio, que parece querer
criar divisões e ditar partidos.
Será que os coffee
lovers são muito diferentes dos tea lovers?
Dentro desta categoria destaco os que colocam açúcar e os aderentes ao sugar free. Aproveito para adiantar que esta partidarização tem
mangas para continuar, basta querer.
Se quiser dar continuidade
a esta subdivisão de categorias, não me faltam opções.
Os que preferem bebê-lo
quente e os que preferem bebê-lo morno, quase frio.
Os que dispensam o pires e
aqueles para quem o pires é fundamental.
Se lhe dermos a
escolher café ou chá, qual será a sua preferência?
Será que há um
padrão que se desenha através das nossas escolhas mais básicas e desvenda a
nossa personalidade?
Será que há um
padrão nas nossas escolhas habituais que define a nossa linha de pensamento
político, religioso e social?
Em que medida, há
linhas mestras de pensamento comuns, que conseguimos identificar através das
nossas preferências, escolhas, tendências e tomadas de posição?
Melhor dizendo, quem toma café ou chá está colado a que linha mestra de
pensamento?
Intensos ou Moderados?
Ateus ou Católicos?
Conservadores ou Livres?
Clássicos e Puristas ou Modernos e Progressistas?
Independentes ou Dependentes?
Esquerda ou Direita?
AND SO ON
Certamente há aqueles que
preferem ambas e não discriminam e é, justamente, essa indefinição que os
destaca desses registos únicos, exclusivos e partidaristas.
É legítimo considerar este
género uma minoria?
É legítimo afirmar
que a maioria de nós tem maior inclinação por uma dessas bebidas (café ou chá) e com base nisso é possível perceber
o padrão, a simpatia por certas tipologias de pensamento e contextos, em
detrimento de outros?
A atenção a estes pormenores
aparentemente sem importância, ajudariam a antecipar incompatibilidades e evitar
a ocorrência de muitos problemas relacionais.
NÃO
VOS PARECE?
Há
hábitos, há preferências, há tendências sistemáticas que geram um padrão e
sinalizam a nossa forma de ser e interagir.
Podemos considerar
um facto ou não passa de uma observação avulsa que não basta para construir uma
verdade absoluta?
Este pode muito bem ser o Dia Internacional
dos Pensamentos Soltos e se não estiver no alinhamento da rubrica
há dias para tudo, sugiro que o criem, para que esta minha divagação ganhe um
enquadramento e faça sentido. 😊
CAFÉ OU CHÁ?
Obrigada!
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