Nunca sabemos quando vamos partir, nem em que condições. Nem sequer sabemos se teremos tempo de nos despedirmos das pessoas que mais amamos. Deixamos um rasto de sofrimento naqueles que cá ficam e que terão de forçosamente reunir forças para prosseguir com suas Vidas ainda a decorrer. A única forma de apagar alguma dessa dor é aceitar e deixar o tempo correr. Cada momento que desperdiçarmos das nossas Vidas, estaremos a enterrar oportunidades de sermos felizes e de fazer felizes aqueles que decidem acompanhar-nos.
A morte não é um fim nem nunca será um fim. Será sempre um começo de algo ainda melhor. Uma transição para um patamar mais elevado da nossa existência. Não somos feitos apenas de carne, sangue e ossos. Nem faz sentido que assim seja. Senão que significado teriam nossas Vidas. Tudo tem um propósito. A Vida terrena é provavelmente a passagem mais curta que temos e aquela à qual nos amarramos com mais força e vontade. O lado de lá será sempre o eterno desconhecido.
A Morte não é uma despedida. Apenas um desencontro entre Vidas que se posicionam em níveis e estágios diferentes e que um dia se irão reencontrar num cenário de paz e harmonia absolutas.
A Morte apenas cria descontinuidade e encerra uma etapa já cumprida. Não cabe a nós determinarmos quem merece ou quem não merece ficar por cá.
A nossa maior homenagem a todos aqueles que já não estão entre nós, é sermos felizes e recordá-los nos seus melhores momentos e despedirmo-nos com um "até um dia destes".
Podemos, mesmo assim, continuar a falarmo-nos num silêncio cúmplice, que apesar de não compensar a ausência, ajuda a apaziguar a saudade.
A partir do momento em que perdemos alguém muito querido tudo passa a assumir um significado diferente. Nossa percepção muda. Tentamos procurar sinais ou razões para determinados acontecimentos, que até então passavam despercebidos e não mereciam o desvio da nossa atenção. A dor não é genuínamente má. Transfere para as nossas Vidas opacas, a profundidade e riqueza de que careciam.
A Morte não nos desune. Pelo Contrário, aproxima-nos ainda mais.
Até um dia Destes!
Podemos, mesmo assim, continuar a falarmo-nos num silêncio cúmplice, que apesar de não compensar a ausência, ajuda a apaziguar a saudade.
A partir do momento em que perdemos alguém muito querido tudo passa a assumir um significado diferente. Nossa percepção muda. Tentamos procurar sinais ou razões para determinados acontecimentos, que até então passavam despercebidos e não mereciam o desvio da nossa atenção. A dor não é genuínamente má. Transfere para as nossas Vidas opacas, a profundidade e riqueza de que careciam.
A Morte não nos desune. Pelo Contrário, aproxima-nos ainda mais.
Até um dia Destes!

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