As filas prioritárias abrem excepção aos deficientes, gestantes, pais com filhos e em certos casos a pessoas de idade avançada. Até aqui tudo perfeito, o problema está que, há alguns que se acham mais excepção que os outros e então decidam tomar a dianteira e deixar incrédulos aqueles que aguardam na fila pacientemente.
Até nisso se vê o carácter das pessoas que formam essas frentes prioritárias. Detesto colaborar com esse tipo de achincalhamento público. Recorri a uma dessas filas porque já acusava algum cansaço e peso, na minha barriga de futura Mamã e que carecia de algum descanso, pensando eu que resultaria fácil e rápido todo esse processo. Na verdade, o tempo que esperei serviu para constatar que até mesmo nestas situações, não há qualquer tipo de sensibilidade, principalmente da parte de pessoas que partilham do mesmo tipo de condição de fragilidade e parca mobilidade. Nem assim há solidariedade entre iguais.
Acabamos sendo vítimas da competição, por um lugar exclusivo numa zona já de si exclusiva. É desmedida a vontade de protagonismo onde não há motivos para orgulho.
Pensei que imperasse o bom senso, mas afinal surge a necessidade de fundamentar porque razão uns são mais exclusivos que outros, ou melhor, porque é que uns merecem mais que outros e, mesmo assim, não chegamos a um bom entendimento. Haverá sempre abusadores.
Optei por evitar essas filas e recorrer às habituais que, por incrível que pareça, fluem melhor e não se dão atropelos de supremacia na desigualdade.
As filas prioritárias abrem excepção aos deficientes, gestantes, pais com filhos e em certos casos a pessoas de idade avançada. Até aqui tudo perfeito, o problema está que, há alguns que se acham mais excepção que os outros e então decidam tomar a dianteira e deixar incrédulos aqueles que aguardam na fila pacientemente.
Até nisso se vê o carácter das pessoas que formam essas frentes prioritárias. Detesto colaborar com esse tipo de achincalhamento público. Recorri a uma dessas filas porque já acusava algum cansaço e peso, na minha barriga de futura Mamã e que carecia de algum descanso, pensando eu que resultaria fácil e rápido todo esse processo. Na verdade, o tempo que esperei serviu para constatar que até mesmo nestas situações, não há qualquer tipo de sensibilidade, principalmente da parte de pessoas que partilham do mesmo tipo de condição de fragilidade e parca mobilidade. Nem assim há solidariedade entre iguais.
Acabamos sendo vítimas da competição, por um lugar exclusivo numa zona já de si exclusiva. É desmedida a vontade de protagonismo onde não há motivos para orgulho.
Pensei que imperasse o bom senso, mas afinal surge a necessidade de fundamentar porque razão uns são mais exclusivos que outros, ou melhor, porque é que uns merecem mais que outros e, mesmo assim, não chegamos a um bom entendimento. Haverá sempre abusadores.
Optei por evitar essas filas e recorrer às habituais que, por incrível que pareça, fluem melhor e não se dão atropelos de supremacia na desigualdade.










