Estes dias e após mais um episódio de atendimento inadequado, cada vez mais comum e recorrente, ocorreu-me este pensamento avulso: - A simpatia é ambígua, enquanto que, a antipatia é direta e eficaz, sem margem para ambiguidades. Letal como uma arma branca, que até podia ter tido outro uso, não fosse a intenção do seu portador(a), pérfida e insidiosa, assumir as rédeas da intenção.
A memória de um mau atendimento, de um tratamento ruim, fica gravada instantaneamente na nossa mente e instala-se, tal qual, uma ameba e, cria em nós, o seu habitat ideal. Nalguns casos, pode provocar contágio e usar-nos como um veículo de transmissão, depois de sucessivas desconsiderações abusivas.
Nunca sabemos quando seremos um alvo e quais as motivações que precipitaram essa intenção declarada de maltratar. Colocaram-nos ali, num tempo e espaço, que parece não combinar com a vontade do nosso atendente. Uma condenação injusta e que obriga a posicionarmo-nos, para não questionar o inquestionável.
O que é mais irritante, nisto tudo, é que estamos à mercê das suas intenções, sobretudo, quando precisamos de obter informações úteis, auxílio, segurança, conforto social.
Blindagem emocional e correção de posturas, com recurso a meios adequados e eficazes, como por exemplo, demonstrações de ironia, envernizadas de amabilidade intimidante e bons modos. Desconcertar para anular os efeitos de uma antipatia intencional e altamente contagiosa.
Se bem que, a vontade de reagir descontroladamente é gigante e parece combinar na perfeição com a frase e carga tripeira "bai-te *****"
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