segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O ato de viver

Quando somos crianças, viver é uma prioridade. À medida que crescemos, banalizamos o ato de viver.

Gastamos tempo, em vez de viver.

A urgência das crianças em viver é uma declaração de felicidade comovente.

Adultos e crianças têm urgências diferentes. As crianças precisam tocar para sentir e os adultos precisam conquistar para sentir.

A vida entregue a  diferentes pulsações e batimentos, assume diferentes níveis de importância e modos de participação e nem todos estão sujeitos aos mesmos esforços e provações e se para uns, viver implica contrariar um destino traçado, para outros, basta corresponder a um legado que os enche de confiança e orgulho.

Parece que nunca estamos completos, por mais esforços e desvios que façamos, para alinhar com aquilo que vemos funcionar nos outros e achamos combinar com felicidade.

Aquilo que nos assombra e nos paralisa, não os incomoda e sublinha a sua superioridade humana.

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