Quando somos crianças, viver é uma prioridade. À medida que crescemos, banalizamos o ato de viver.
Gastamos tempo, em vez de viver.
A urgência das crianças em viver é uma declaração de felicidade comovente.
Adultos e crianças têm urgências diferentes. As crianças precisam tocar para sentir e os adultos precisam conquistar para sentir.
A vida entregue a diferentes pulsações e batimentos, assume diferentes níveis de importância e modos de participação e nem todos estão sujeitos aos mesmos esforços e provações e se para uns, viver implica contrariar um destino traçado, para outros, basta corresponder a um legado que os enche de confiança e orgulho.
Parece que nunca estamos completos, por mais esforços e desvios que façamos, para alinhar com aquilo que vemos funcionar nos outros e achamos combinar com felicidade.
Aquilo que nos assombra e nos paralisa, não os incomoda e sublinha a sua superioridade humana.
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