quinta-feira, 7 de novembro de 2024

"Num mundo de cegos quem tem olho é rei"

A seguir ao atentado às torres gémeas, este é o pior acontecimento do ano nos Estados Unidos da América e que promete abalar o mundo.
Ainda não eram 8 da manhã em Portugal e Trump já cantava vitória. 
O mundo aos pés de um déspota republicano, com cadastro criminal, que afirma devolver aos americanos, a América gloriosa de outros tempos. 
Um homem fácil de odiar, por tudo aquilo que ele personifica, a quem os americanos depositaram o poder de decidir o que fazer das suas vidas, nos próximos quatros anos.

Kamala não soube seduzir a América ou dizer aquilo que os americanos queriam ouvir. 
Pelo contrário, Trump estudou muito bem o seu eleitorado, a forma como podia propagar a sua mensagem e conquistar mais votantes.

Ganhou o candidato com o melhor pitch.

E agora?

No epicentro das preocupações mundiais estão a invasão da Rússia na Ucrânia e o Conflito entre Israel e Palestina, que desencadearam duas grandes guerras, motivadas por disputas territoriais.

Benjamin Netanyahu e Vladimir Putin, a liderar estas duas guerras às portas da Europa, a proximidade entre Benjamin e Trump, a desconfiança de Putin relativamente às intenções de Trump, as deslocações forçadas das populações dos países em guerra, o fluxo crescente de migrações e o fecho das fronteiras, precipitam cenários nada auspiciosos. 

A liberalização do acesso ao porte de arma e o aumento da criminalidade.

As tarifas que Trump quer aplicar às importações, não só vão abalar a economia global, como encarecer os produtos nas prateleiras e colocar os americanos em grandes apertos.   

O esmagamento das minorias sociais.

A concentração do poder e a tentação de tirar aproveitamento dessa condição. Algo que Trump domina na perfeição.

Agora é a vez de Trump recompensar os amigos influentes com medidas protecionistas dos seus negócios, atribuir cargos públicos de destaque aos seus aliados, favorecer os parasitas do poder.  

A objetificação das mulheres.

O desrespeito pela imprensa, pelos jornalistas, pela liberdade de expressão.

Uma hecatombe de problemas ameaçam abalar o mundo.

Saramago previra esta cegueira generalizada e contagiante.











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