Bancos Altos de Bar
Sinto-me uma mostrenga a subir para
um desses bancos do além. Sou alta e não tenho um ângulo privilegiado de pernas
que me permita saltar para cima de um desses canastrões de madeira, sem falhar
o alvo. Além do mais, não me entusiasma estar mais próximo do teto e desafiar a
gravidade que vai, seguramente, resultar em dor.
WC estreitos
Quando comes mal, o serviço é
péssimo e ainda levas com um destes na rifa. É o trinómio perfeito para lhes
partir a montra, ao estilo dos membros da ETA. Inclusive, perdi a conta às vezes que
saí cheia de contusões e perfumei-me de hirudoid, como se fosse protetor fator
50+.
Caras de cú na caixa
Prontas para estragar nosso dia e
com a metralhadora carregada de maus modos. O pior disto tudo, é que no meu
entendimento, uma atitude destas é, claramente, maldade gratuita e apetece-me
revidar, ainda para mais, quando sei que me preocupo em ser gentil e
compreensiva, para com quem está a trabalhar e a ganhar o seu ganha-pão. Ativam o
meu lado selvagem.
Trocas no período de Natal
Nunca encontro o meu tamanho e se
desvio para outro artigo, na tentativa de ganhar mais opções ou não é do meu
agrado ou alguém toma a iniciativa de se juntar a mim e perseguir os meus
gostos, encurralando a minha vontade de concluir a troca.
Considerações à mesa que matam
o teu apetite
Sabem aquelas pessoas que colocam defeitos em toda a comida que é servida fora de casa? A comida até te está a saber bem, estás a desfrutar do momento e alguém resolve trazer suas notas pessoais sobre a forma como lhe está a saber, que por sinal é má. Saem das refeições a queixar-se da azia e eu, de tê-las ao meu lado.
Quando te deixam as asas
Quando isto acontece, prefiro ligar a torradeira e torrar pão. Asas não trazem conforto e eu adoro comida de conforto. Inibem a minha vontade de comer e aumentam a vontade de odiar as pessoas que me fazem isso.
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