Homens e Mulheres andam desencontrados. Ambos não sabem mais o que procuram um no outro. Desconhecem qual o Modelo que os pode fazer felizes. Essa indefinição provoca desencontros e grandes vazios. Sabem que querem ter alguém do lado, de carne e osso, para abraçar, beijar, sentir, no entanto, aspiram encontrar alguém que reúna um conjunto de características improváveis em seres tão imperfeitos quanto nós. Não existem ideais. O que me parece é que a dificuldade em encontrar alguém para relacionamento sério, resulta da visão egoísta de felicidade que carregamos. Nós não somos os únicos a querer ser felizes. Os moldes por nós concebidos para sermos felizes não podem ser rígidos e inflexíveis ou geradores de barreiras intransponíveis e inultrapassáveis. Por alguma razão que eu desconheço, as pessoas deixaram de ser persistentes, empenhadas em construir algo consistente e duradouro, preferem encará-lo como perda de tempo e, na sua opinião, dedicação é sinónimo de desperdício, sabendo que existe um mundo de possibilidades por desbravar capaz de os entreter. O pensamento que mais se impõe no registo actual das relações é que nenhuma das partes quer abdicar em função de alguém, aliás, o mais grave de tudo isto é sentirem que a sua escolha em se entregar a alguém implica abdicação, sacrifícios, sarilhos, contrariações e por isso não vale a pena insistir em algo que vá exigir muito de nós e quebrar com as nossas rotinas.
O encanto de uma relação está na cumplicidade que se vai construindo, na aceitação, na vontade que existe em estar junto, na capacidade desenvolvida para ultrapassar divergências, na criação de momentos únicos e especiais que sustentam a intimidade de um casal, não disputar razões, não disputar direitos nem deveres, não sobrepôrmo-nos um ao outro, reconhecer valor um no outro e admirarmo-nos mutúamente, amarmos quem somos e como somos, partilharmos a alegria e a dor, sermos verdadeiros um com o outro, respeitarmos opiniões contrárias e vontades próprias, não tentar mudar o outro para nosso próprio proveito, gozar da presença um do outro, dedicar atenção, não medir forças, saber pedir desculpa, reconhecer que estamos errados, confiar, criar oportunidades, não exagerar, não guardar mágoas, superar as adversidades, surpreender, mimar e deixar que esse amor cresça forte e vigoroso.
Todos temos expectativas relativamente a novos relacionamentos e não há nada de mal nisso, desde que tentemos perceber quais são as expectativas da outra parte e só um diálogo aberto permite aprofundar melhor e estabelecer uma boa base de entendimento entre ambos. Não temos que estar sempre de acordo um com o outro, gostar do mesmo, pensar da mesma forma em todas as situações, agir da mesma forma ou querer o mesmo, o importante é que saibamos o que sentimos um pelo outro e o significado que esse sentimento representa nas nossas Vidas e até que nível queremos estender esse sentimento.
Muitas vezes, as desilusões que acumulamos nas relações com o sexo oposto são alimentadas por nós mesmos e pela nossa ânsia de querer romances perfeitos ou baseados em fantasias de criança.
O factor descoberta, os jogos de palavras, os olhares demorados, os silêncios na despedida com a promessa de um próximo encontro, o arrepio na pele após o toque de mão na mão, os longos diálogos ao telefone que terminam na frase cliché "Sonha Comigo", faz-nos sentir especiais.
Afinal o que todos queremos é ser essa pessoa especial na Vida de alguém.
Todos temos expectativas relativamente a novos relacionamentos e não há nada de mal nisso, desde que tentemos perceber quais são as expectativas da outra parte e só um diálogo aberto permite aprofundar melhor e estabelecer uma boa base de entendimento entre ambos. Não temos que estar sempre de acordo um com o outro, gostar do mesmo, pensar da mesma forma em todas as situações, agir da mesma forma ou querer o mesmo, o importante é que saibamos o que sentimos um pelo outro e o significado que esse sentimento representa nas nossas Vidas e até que nível queremos estender esse sentimento.
Muitas vezes, as desilusões que acumulamos nas relações com o sexo oposto são alimentadas por nós mesmos e pela nossa ânsia de querer romances perfeitos ou baseados em fantasias de criança.
O factor descoberta, os jogos de palavras, os olhares demorados, os silêncios na despedida com a promessa de um próximo encontro, o arrepio na pele após o toque de mão na mão, os longos diálogos ao telefone que terminam na frase cliché "Sonha Comigo", faz-nos sentir especiais.
Afinal o que todos queremos é ser essa pessoa especial na Vida de alguém.









